Vem aí a escola dos crescidos



Há etapas na vida dos nossos Filhos que nos marcam, de uma forma que não imaginávamos que marcassem antes de embarcarmos na aventura da parentalidade.


Lembro-me de achar simultaneamente uma ternura e um exagero a ansiedade da minha Mãe a cada nova etapa escolar do meu Irmão (18 anos) mais novo. Olhava com um sorriso, aquele sorriso quando achamos que as nossas Mães estão claramente a ser galinhas que querem manter as crias debaixo da asa, e que nós nunca faremos algo semelhante 😂😂😂.

Depois fui Mãe e comecei a perceber melhor a minha própria Mãe.
Até hoje, das coisas que mais me custou fazer, foi deixar os meus bebés na escola no(s) primeiro(s) dia(s). Apesar de "só" terem ido com dois anos e meio, sentir que os estava a "abandonar" foi mesmo muito duro. Com o tempo, ambos começaram primeiro a tolerar e depois a gostar de ir à escola. Mas aqueles primeiros tempos foram muito duros (podem ler sobre o primeiro dia do Miguel e do Rodrigo, aqui e aqui).

Este ano, o Mi vai para a escola dos crescidos...
Entrou no primeiro ano, na nossa primeira opção, mas o meu coração de Mãe anda a mil!

Essencialmente, tenho receio que ele perca o espírito curioso que tem, quando a aprendizagem se tornar "obrigatória"; que o(a) professor(a) não esteja alinhado(a) com a nossa forma de encarar a infância: que grite demais, que marque trabalhos de casa de mais, que faça com que as aulas sejam uma seca teórica...

Tento focar-me nos receios que eu tinha antes de qualquer um dele entrar para a escola, em relação às suas educadoras, e no quão errada estava a pré-imagem que eu tinha delas:


sim, era esta a imagem que eu tinha das educadoras deles, antes de as conhecer (e não podia estar mais enganada!)

E por aí, também há "caloiros" do primeiro ciclo? Também estão tão ansios@s como eu? E dicas para manter o entusiasmo dos Miúdos e disfarçar o nervosismo dos Graúdos?





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