Nós somos fãs de museus onde se pode ver com as mãos!
Durante o período de confinamento, o Miguel perguntou muitas vezes quando podíamos ir ao museu da ciência. Como já vos tinha dito aqui, os centros da rede ciência viva reabriram no início de Junho, por isso, decidimos fazer-lhe a vontade.
Escolhemos o Centro Ciência Viva de Vila do Conde, que ainda não conhecíamos. Gostámos particularmente do facto de haver a possibilidade de se marcar a visita (T: 252 633 383), porque nos dá logo a segurança de que haverá o devido distanciamento.
Uma das nossas dúvidas prendia-se com a utilização da máscara, pelos nossos cientistas de serviço. Eles não estão habituados a andar de máscara e não sabíamos como iriam reagir. De facto, ali, a máscara só é obrigatória a partir dos 10 anos. Mesmo assim, vamos tentando que eles a usem quando estamos em espaços fechados. Eles aceitaram super bem e foram mantendo a máscara posta durante toda a visita (com alguns ajustes pelo meio, mas nada que nós próprios não tenhamos vontade de fazer também!).
Havia 2 exposições: a permanente, sobre a "água no corpo humano: o sangue", e uma temporária, sobre os oceanos, no âmbito da celebração do Dia Mundial dos Oceanos, integrada no PROJETO ALIMAR- Acção Lixo Marinho! (que, entretanto, já terminou).
Começámos pela exposição do sangue, que cativou a atenção deles, principalmente quando puderam ouvir o coração dos diferentes animais. O Miguel ficou mais esclarecido sobre porquê que a Mamã e o Papá não o deixam pôr muita manteiga no pão e achou muito interessante que a primeira transfusão de sangue tenha sido feita com sangue de ovelha. O Rodrigo gostou de brincar com o coração grande e de ouvir o bater do coração de diferentes animais. Quando passámos para a área da alimentação saudável, ele gostou de escolher a refeição dele, passando rapidamente de uma refeição de hamburguer, batatas fritas e pizza, para uma de sopa, legumes, peixinho e fruta 😉.
Na exposição "À descoberta dos Oceanos", tanto o Miguel, como o Rodrigo ficaram muito impressionados com a quantidade de lixo que foi encontrado nas praias, por isso, acho que cumpriu um dos seus objetivos: sensibilizar os mais novos para a importância da preservação do meio ambiente e o cuidado a ter com o local onde deixamos o nosso lixo.
A velocidade da estrela do mar e o facto de o ouriço do mar não picar se não for apertado também ficaram nas histórias para mais tarde contar.
Gostámos muito de regressar aos nossos passeios em museus e sentimos, a todo o momento, que os cuidados de higiéne e distanciamento social estavam a ser acautelados por todos no Centro. Foi uma visita super tranquila!
Comentários