Por 6 meses de Licença | Bea



A Bea, do Bloga8, foi uma das amigas que a maternidade me trouxe. Conhecemo-nos depois de sermos Mães e foi precisamente isso que nos aproximou. No que diz respeito à amamentação, sei que posso contar sempre com ela quando se trata de normalizar um tema que nunca devia ter deixado de ser "normal". Foi dela um dos testemunhos que publiquei sobre amamentação prolongada e, agora, junta-se também a nós na defesa de uma Licença Parental Inicial de 6 meses, pagos a 100%.

Se também concordam connosco, acedam já à Iniciativa Legislativa do Cidadão, que está a reunir assinaturas para poder ir a votação no Parlamento, assinem e partilhem!

Juntos, vamos fazer-nos ouvir!


Aqui fica o testemunho da Bea:

"Já deixei de amamentar há cerca de dois anos. Amamentei cada um dos meus filhos até aos dois anos e foi das coisas que mais me deixa saudades do tempo em que os meus miúdos eram bebés. Lembro que houve tempos difíceis e de privação do sono. Más pegas no início e algum desespero com as constantes e interruptas mamadas que eles faziam. Mas tenho saudades daqueles momentos que eram só nossos. Do cheirinho a bebé colado a mim, e da distância do beijinho.

Amamentei em exclusivo até aos seis meses, o que contribuiu para essa continuidade foi o facto de estar em casa. Raramente conseguia fazer extração de leite e, se tivesse de ir trabalhar logo aos 5 meses, provavelmente seria obrigada a introduzir suplementação ou então a alimentação complementar.

Acho que as leis de um país devem acompanhar o desejo dos seus cidadãos e, por consequência, as necessidades destes. Sendo a OMS, um organismo mundialmente respeitado e que, em caso de epidemias, surtos ou doenças mais nefastas, é tido em extrema importância, porque é que nestes casos, em que a saúde de um recém-nascido é vital, não é tida em consideração? É urgente tomarmos consciência do que todos nós podemos fazer. É urgente, todos nós, com filhos e sem filhos, podermos possibilitar a todos os bebés e suas famílias, uma integração no mundo, mais digna e de escolha livre. Sendo assim, a licença parental (a ser gozada por mãe ou pai) deve ter em consideração a recomendação e assim, possibilitar a amamentação, ou então, o aleitamento exclusivo até aos 6 meses."







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