Miminho bom! (créditos fotográficos: Spatium Fotografia) |
A sério! KO mesmo...
Tivemos 2 meses de férias. 63 dias de atividades e aventuras. Cheguei ao fim de alguns deles muito cansada, de andar a correr atrás de dois rapazinhos, cheios de energia 😊.
Mas nada se compara ao cansaço que este início de ano letivo me traz. 7 dias de adaptação ao infantário, e estou muito mais exausta do que nos 2 meses que passámos 24/7 juntos... (e olhem que, apesar de adorar passar tempo com os meus pequenos, e de não me rever de todo naquela ideia de que "nunca mais acabam as férias" ou "finalmente acabou o fim de semana", houve alguns dias que desejei pela hora de eles irem dormir, confesso!).
Felizmente, o regresso do Miguel está a correr muito bem. Tem ido animado para a sala nova (já me disse que não quer fazer 5 anos, porque não quer sair da sala dos 4 anos e já começou a perceber que, depois da sala dos 5 anos a Carla e a Laura não vão continuar a ser as professoras dele - e não gostou nada da ideia...). Vem ainda mais animado e já me conta o dia todo dele, o que fez, com o que brincou, o que mais gostou e até o que comeu... Mal posso esperar para poder ver a mesma alegria no Rodrigo. Mas a verdade é que ele ainda está muito longe disso! Aliás, já ficava feliz se ele não ficasse a chorar e se, quando o vou buscar, não viesse a choramingar também 😪.
Deixá-lo lá, a chorar, é a coisa mais difícil que eu faço, todos os dias. Virar costas quando sei que só o meu colo o vai, realmente, acalmar parte-me o coração.
Eu confio na escola que escolhi e nas pessoas com quem ele fica. Sei que fazem de tudo para que ele se sinta lá bem. Mas eu sei como ele é. E sei que ainda não tem um colo de referência, um porto de abrigo. E eu fico com o coração apertadinho o dia todo, a contar os minutos para o ir buscar, com o desejo de o encontrar mais animado...
Dizem-me que ele brinca nas diferentes áreas da sala, que já começa a aceitar que se cheguem a ele e, pontualmente, até, algum colinho. Mas eu sei que ele não se deixa conquistar facilmente...
Em contrapartida, já noto que começa a dizer mais algumas coisas (tem que haver alguma vantagem para que este processo doloroso valha a pena!). Vamos ver se é desta que ele começa mesmo a falar, para sossegar esta Mãe preocupada!
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