No seguimento das notícias,
que deram a conhecer a política interna desta empresa, de dar mais dois meses
de licença de maternidade às suas colaboradoras, e que vai precisamente ao
encontro do que pedimos na nossa petição,
decidi contactá-la para que apoiassem, também, a nossa petição, dando assim,
resposta ao apelo
ao Tecido Empresarial Português, que lancei recentemente.
A simpatia com que o meu pedido foi recebido pelo Dr.
Gonçalo Quadros, CEO da empresa, que imediatamente disse que a CRITICAL Software apoiaria a petição, mostra bem que estamos perante uma empresa que tem
consciência da importância que o tecido empresarial tem, na resolução da questão
da baixa natalidade em Portugal, e que está disposta a fazer a sua parte.
A medida que implementaram, e que foi anunciada no final do
ano passado, enquadra-se na política de responsabilidade social da empresa. A
decisão, por mais dois meses de licença, foi tomada para que coincidisse com as
práticas de apoio à maternidade “de países mais maduros a este nível, onde os
seis meses são considerados o tempo correto”, explicou o Dr. Gonçalo Quadros,
ao Jornal Público. Preocupado com "o problema sério da baixíssima taxa de
natalidade" que Portugal enfrenta, considera que "cabe-nos a nós dar
corpo a estas preocupações”. Apesar de reconhecer que esta medida, já
implementada na CRITICAL Software, e que pedimos através da petição, não
modifica, por si só, esta realidade, sente que “uma empresa é uma
comunidade" e "só podemos ser empresa se formos uma comunidade
solidária e cúmplice”.
Resta-me agradecer o apoio e o incentivo dado à nossa
petição (e esperar que este exemplo possa ser seguido por mais empresas
portuguesas!).
Obrigada por demonstrarem que esta é uma medida possível,
também do ponto de vista empresarial J.
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