Os dias a seguir ao super susto que o Rodrigo me pregou não têm sido, propriamente, relaxantes...
Faz hoje uma semana. E que semana! Nos dois dias a seguir andei meio anestesiada, sem grande reação. Depois fui abaixo, apavorada e sempre de lágrima no olho. Ainda estou um bocado assim, mas agora o importante é conseguir recuperar a energia e aprender a viver com o que aconteceu, sem estar sempre a pensar no assunto!
Não há dúvida nenhuma que "é mais fácil falar que fazer".
Não há dúvida nenhuma que "é mais fácil falar que fazer".
Mas com dois bebés pequenos para tomar conta, é preciso reagir!
Um passo importante foi ir ao pediatra. Queria saber se havia alguma forma de reduzir o risco de voltar a acontecer. E ainda bem que lá fui. Ele diz que muitas vezes o estômago dos bebés não está ainda maduro o suficiente, fazendo com que os bebés tenham azia e bolsem muito. Normalmente até aos 3 ou 4 meses isso resolve-se!
A sugestão dele é espessar o leite. Como estou a amamentar, isso significa tirar leite e acrescentar o espessante para lhe dar, no biberão. Para quem, como eu, gosta de amamentar, não é fácil de digerir. Mas é o que tem de ser!
Então lá ando eu, de máquina atrás (aluguei uma elétrica muito fixe), qual Mimosa, a tirar leite. Como ele ainda mama 7 ou 8 vezes por dia, não tem sido fácil. Mas havemos de entrar no ritmo!
Outra sugestão foi levantar a cabeceira do berço. De tal forma que tem que dormir preso, com um lençol a fazer de baloiço...
Lá se acabaram as noites na cama dos Pais...
Lá se acabaram as noites na cama dos Pais...
Em conversa com uma amiga, também recém Mamã, ela deu-me uma sugestão para acabar com o pânico do carro: um espelho apontado para ele, de forma a que eu o veja no retrovisor. Ainda não experimentei, mas já o tenho :)
(Obrigada Liliana)
(Obrigada Liliana)
É que andar de carro sem o ver é uma tortura. E andar com ele à frente (que eu também tentei) é muito stressante e tenho que fazer um esforço enorme para me concentrar na estrada e não nele!
E espero que tudo isto resulte! E que quando puder dar de mamar outra vez, ele ainda queira a mama!
E, obviamente, que nunca, nunca, nunca mais se repita!
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