Não há palavras que descrevam a sensação de ter o nosso filho nos braços... Mas eu vou tentar!
Antes do Miguel nascer, eu li alguns testemunhos, de Mães, que diziam que, quando os filhos nasceram, demoraram algum tempo a sentir o amor de que todas as outras Mães falavam. E também li artigos, de especialistas, a dizer que isso é perfeitamente normal. Que, muitas vezes, as Mães se sentiam tão pressionadas para sentir aquela magia, e a expectativa era tão grande, que depois ficavam frustradas, angustiadas, quando isso não acontecia.
Por tudo isto, eu tinha algum receio do primeiro contacto: eu queria muito sentir a magia, o amor indescritível, de que tantas vezes ouvi falar, mas ao mesmo tempo procurava convencer-me que, se não o sentisse, era perfeitamente normal e que não ia amar o meu filho menos (todos os testemunhos que eu li, diziam que passava e que, em pouco tempo, já nem se lembravam da primeira impressão).
Quando ele nasceu, trouxeram-no ao pé de mim para eu lhe dar um beijo, mas não o deixaram ficar comigo. Ele estava no mesmo quarto que eu, mas estava debaixo de umas luzes para o manterem quentinho. O Ricardo pôde ir para perto dele, mas eu ainda não me podia levantar. Só passado um bom bocado é que o Ricardo o trouxe para perto de mim. Tão lindo! O cheirinho dele, o som dele, o toque dele...
Finalmente trouxeram-no para mamar! Foi quando o tive nos braços, aninhado, aconchegado! Ele era tão pequenino, tão perfeitinho, tão adorável! Nunca mais me lembrei dos medos e receios, nem dos testemunhos que li! Apenas da felicidade de ter o meu filho nos braços e de não o querer largar mais! Já não pensei se era assim que era suposto sentir-me, ou se tinha sido suficientemente mágico...
Nas horas seguintes só queria tê-lo no colo, juntinho a mim! Tudo nele era lindo! A carinha, os olhinhos, o narizinho, a boquinha, as mãozinhas, os pezinhos, o cabelinho... E continua a ser!
Eu confesso que, normalmente, achava os recém-nascidos uma etapa necessária para ter um bebé que se ri e interage connosco. Agora tenho saudades do Miguel recém-nascido! É uma fase tão linda! Durante as primeiras horas do Miguel eu adorava ficar a olhar para ele, enquanto ele dormia, no berço ou no colo... E estava sempre a dizer que ele era lindo (acho que ainda faço isso!).
É claro que também senti medo e insegurança! A pergunta normal do "Será que sou capaz, será que vou ser uma boa Mãe?". E acredito que essa insegurança acabe por estar sempre presente, mesmo que vá diminuindo (ou que nós aprendamos a controlá-la melhor...)!
Mas, quando recordo as primeiras horas, ainda no hospital, e para além dos medos e inseguranças e da vontade de o pôr numa redoma, aquilo que mais me marcou foi a sensação de que nada mais importava, desde que o Miguel estivesse bem! Já nem me lembrava das dores do parto!
Antes do Miguel nascer, eu li alguns testemunhos, de Mães, que diziam que, quando os filhos nasceram, demoraram algum tempo a sentir o amor de que todas as outras Mães falavam. E também li artigos, de especialistas, a dizer que isso é perfeitamente normal. Que, muitas vezes, as Mães se sentiam tão pressionadas para sentir aquela magia, e a expectativa era tão grande, que depois ficavam frustradas, angustiadas, quando isso não acontecia.
Por tudo isto, eu tinha algum receio do primeiro contacto: eu queria muito sentir a magia, o amor indescritível, de que tantas vezes ouvi falar, mas ao mesmo tempo procurava convencer-me que, se não o sentisse, era perfeitamente normal e que não ia amar o meu filho menos (todos os testemunhos que eu li, diziam que passava e que, em pouco tempo, já nem se lembravam da primeira impressão).
Quando ele nasceu, trouxeram-no ao pé de mim para eu lhe dar um beijo, mas não o deixaram ficar comigo. Ele estava no mesmo quarto que eu, mas estava debaixo de umas luzes para o manterem quentinho. O Ricardo pôde ir para perto dele, mas eu ainda não me podia levantar. Só passado um bom bocado é que o Ricardo o trouxe para perto de mim. Tão lindo! O cheirinho dele, o som dele, o toque dele...
Finalmente trouxeram-no para mamar! Foi quando o tive nos braços, aninhado, aconchegado! Ele era tão pequenino, tão perfeitinho, tão adorável! Nunca mais me lembrei dos medos e receios, nem dos testemunhos que li! Apenas da felicidade de ter o meu filho nos braços e de não o querer largar mais! Já não pensei se era assim que era suposto sentir-me, ou se tinha sido suficientemente mágico...
Nas horas seguintes só queria tê-lo no colo, juntinho a mim! Tudo nele era lindo! A carinha, os olhinhos, o narizinho, a boquinha, as mãozinhas, os pezinhos, o cabelinho... E continua a ser!
Eu confesso que, normalmente, achava os recém-nascidos uma etapa necessária para ter um bebé que se ri e interage connosco. Agora tenho saudades do Miguel recém-nascido! É uma fase tão linda! Durante as primeiras horas do Miguel eu adorava ficar a olhar para ele, enquanto ele dormia, no berço ou no colo... E estava sempre a dizer que ele era lindo (acho que ainda faço isso!).
É claro que também senti medo e insegurança! A pergunta normal do "Será que sou capaz, será que vou ser uma boa Mãe?". E acredito que essa insegurança acabe por estar sempre presente, mesmo que vá diminuindo (ou que nós aprendamos a controlá-la melhor...)!
Mas, quando recordo as primeiras horas, ainda no hospital, e para além dos medos e inseguranças e da vontade de o pôr numa redoma, aquilo que mais me marcou foi a sensação de que nada mais importava, desde que o Miguel estivesse bem! Já nem me lembrava das dores do parto!
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