Londres, na nossa viagem em 2014 |
O atentado de ontem, em Londres, apesar de ter uma dimensão muito inferior a outros, que já ocorreram na Europa, tem a agravante de nos mostrar que, em qualquer sítio, de qualquer forma, praticado por qualquer pessoa e sem que seja necessário grande planeamento, pode haver um maluco que se lembra que, para defender os seus ideais, pode passar por cima de quem nada tem a ver com o assunto! E os meios utilizados fazem com que tenhamos uma sensação de que não estamos seguros de forma nenhuma, de que é praticamente impossível, para as forças de segurança, prever que um radical qualquer, que tenha um carro nas mãos, uma faca, ou qualquer outra coisa a que TODA a gente tem acesso, se lembre de atentar contra as nossas vidas e as vidas de quem amamos.
Possivelmente, o facto de o meu Pai agora morar em Londres não ajuda a que este sentimento de insegurança se agrave. E porque o Miguel está sempre a pedir para ir a Londres, visitar o Avô (até já disse que prefere juntar dinheiro para ir a Londres, do que receber brinquedos!). Por já ter levado, precisamente à Ponte de Westminster, o Miguel e o meu irmão mais novo, quando lá fomos em 2014. Por saber que, quando lá formos, esta é uma passagem obrigatória. Pela aleatoriedade do ataque.
Mas, não podemos deixar que o medo nos impeça de viver a liberdade que tanto defendemos. A liberdade que este tipo de ataques pretende destruir! Por muito que nos apeteça barricar os nossos num bunker, não podemos deixar que este tipo de ataques consiga o seu propósito!
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