Muito de diz, e até se estuda, sobre a existência, ou não, de um Filho preferido.
Mas a explicação mais acertada que li sobre o assunto, foi numa daquelas imagens motivacionais (que, na maior parte das vezes não dizem nada de jeito 😉), que circulam por essas redes sociais, e que tinha a seguinte resposta de uma Mãe, a quem tinham perguntado qual o seu Filho preferido:
"O filho predileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma
é o meu filho doente até que sare;
O que partiu, até que volte;
O que está cansado, até que descanse;
O que está com fome, até que se alimente;
O que está com sede, até que beba;
O que está estudando, até que aprenda;
O que está nu, até que se vista;
O que não trabalha, até que se empregue;
O que namora, até que se case;
O que casa até que conviva;
O que é pai, até que crie os filhos;
O que prometeu, até que cumpra;
O que chore, até que cale;
O que me deixou, até que o reencontre."
E isto faz todo o sentido! É mesmo isto: preocupamo-nos mais com aquele que achamos que, em determinado momento, precisa mais da nossa atenção.
Mas esta teoria tem um pequeno problema: pressupõe que enquanto um Filho precisa de nós, o outro está bem, e, por isso, pode dispensar a nossa atenção. E não há nada mais errado! O "ceteris paribus" (mantendo tudo o resto constante) que me acompanhou tantos anos, na Faculdade, continua a não se poder aplicar na maternidade. Os Filhos não ficam apenas doentes à vez (apesar de, tendencialmente ficarem um a seguir ao outro...), não estão cansados, com fome, com sede, ..., à vez!
Por isso, não podemos dar-nos ao luxo de ter um Filho preferido! Simplesmente temos que conseguir desdobrar-nos, fazer malabarismos constantes, para conseguirmos dar aos nossos Filhos a atenção que eles precisam 😍.
Mesmo que isso implique dormir no chão do quarto deles...
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